quinta-feira, 1 de julho de 2010



Tudo o que á ser, ser vivo movimento e sentimento és parte de uma sinfônica tragédia, e na sua beleza mórbida e vaidade em que a dor nos veste, tereis olhos marejados por olhos marejados de angustia e solidão. Todos separados por grossas paredes vazias , inexplicáveis que, nos torpe e nos faz oco. Escutamos vozes num ermo de ilusões , gargalhadas sofridas. Estamos todos mascarados nesta sublime valsa, dançamos conforme a arte de ser parte de uma grande ópera trágica, um deus talvez nos assiste alguns consistem porém uma grande imensidão vazia como nossas vidas, sopra uma gargalhada oca num bafo doce de desilusões. Tardará a perceber que, este ser; nasceu para morrer e viver para sofrer numa busca por alguém ser, sem nunca ser ninguém, e nem ter.

Texto: Marcelo Felipeti J