sexta-feira, 23 de dezembro de 2011














Marcelo Felipeti J.
Este ódio, embriagado num baile de mascaras, é o amor visando proteger-se, de seu amor. Travada esta dança, um tango de morte, o orgulho nos talha em marfim, o quanto sangra não se pesa mais, nos afoga em silencio, a benção de nossa guerra nos foi consentida, como pode empunhar a espada com tanta veemência? E largar nosso amor em falência, com medo de lutar pelo o que nos aquece.
Pergunto-me se encontrarei forças, para que desarmado , desnudo em verdades, frente a tua face de mármore, cociente do golpe o qual cravar-me-á sem que eu reaja, sangrarei todo meu amor. Teus olhos talvez um brilho de vitória e desprezo, talvez uma lagrima contida, eu agonizante, me encherei de vitória, de quem ergueu seu coração em meio ao fogo cruzado, e gritou que ama seu amado desgraçado.