sábado, 27 de março de 2010

CURTA-METRAGEM



CINEASTA: PETER McDONALD
GÊNERO: FICÇÃO/Drama/HORROR
ORIGEM: AUSTRÁLIA
DURAÇÃO: 9 MIN
COR: P&B
Indicado por Aline Demétrio

sexta-feira, 26 de março de 2010


Me diga quem vai te olhar como se visse o mar?
Me diga quem ira cantar uma canção de ninar?
Me diga quem sangrará e se fará pó, quem sacrificará o sol e os pés por você?
Me diga, quem...?
E se me torno tal estrutura me dizem ser o culpado, sou de fato culpado?
Minha mente inquieta, não sabe mais se pensa, arde-me primeiro sentimentos,
Me estrago por você, destroços de verdadeiras possibilidades de felicidade, é o que vejo.
Desisto de vocês, mas não posso desistir de mim,
Poderei me fazer eterno?contradizendo-me em questões e duvidas, concepções do que é eterno, do justo ou natural...
Será que um dia eu sorri de verdade... Sem aquele lado que me rompe um vazio assustador, constantemente, quando durmo,acordo, mesmo quando sinto o vento em minha face um sopro doce,
Não me faço gênio, e também não me dou por satisfeito, não me faço corrupto e nem me deixo explicito uma vagabunda, não me é permitido amar, e meus sonhos... luto desesperadamente por não perde-los, por que, é o que me resta, e banhado de ilusões me faço personagem, de um mundo fantástico onde seus olhos me olham, e meu pés tocam o vento, e as sombras me transportam.
És sem duvida, neste o qual derramarei lagrimas cálidas, neste o qual palavras se confundem, querem tornar-se poesia, polida se quer fazer em doce e não cuspida arte, como um sopro onde transfere-se sutilmente sentimentos, imóvel tenebrosa flor pálida, seu cheiro doce cheira o doce da morte, e me faço amargo, és premeditado posso eu pensar, e penso, dês de feto sou inseto, e se sinto eu minto e se digo não digo e se faço não fiz e se existo não sou... e se por um acaso eu estiver sorrindo, tenha dó, é o sorriso do bobo da corte.

Fotografia e texto: Marcelo Felipeti J

domingo, 14 de março de 2010

A ultima bala de canela



Uma noite de palavras sopradas boca a boca, delírios dores vontades olhares sem pares,
Sentimentos que se afloram irresponsáveis pelo o que será de nós, intricas pessoas sem culpa pela minha dor, mas dói, mas já me avisaram, só é bom se doer , me deixo levar em insanos sentimentos vontades de você que me faz cada vez mais querer ter você.
Impossíveis tentativas de tocar e olhar sem saber se existe mesmo esse fogo que me atrai, perto do fogo eu disse, perto do fogo quero estar. Mas os pássaros levaram você com um olhar aturdido todo confundido não sei se de mim, enfim, me pareceu um fim de um começo, mas não me esqueço.

Marcelo Felipeti J
"Venha me beijar, meu doce vampiro
Na luz do luar
Venha sugar o calor de dentro do meu sangue... vermelho
Tão vivo tão eterno
veneno que mata sua sede,
que me bebe quente como um licor
brindando a morte e fazendo amor,"
Rita lee - Doce vampiro

quinta-feira, 11 de março de 2010

Phoebe in Wonderland

Já sentiu que está correndo bem rápido...sem sair do lugar?


A Menina no País das Maravilhas com Elle Fanning, é de ululante sensibilidade e delicadeza, ansiava tal ensejo por vê-lo, Elle interpreta Phoebe num pungente desenvolver de uma historia que oscila entre realidade e um mundo fantástico, apresenta-nos o quão esmagador o mundo é para com tudo que é diferente, sensível e mágico. Temos uma escola castradora e pessoas contundentes e intolerantes.
Mas como sempre, a saída veio das antes, e a única que sabia lidar com a situação era a professora de Artes Dramáticas Miss Dodger (Patricia Clarkson).
Lewis Carroll com sua obra
Alice in Wonderland envolvesse com Phoebe de maneira inerente, por sua natureza, pelo trabalhado de sua mãe de estudo sobre a obra, e por Miss Dodger com a peça de teatro a qual inflama ainda mais tudo o que está por vir. Não tem como dizer que de certa forma me identifico absurdamente com tudo isso.
Marcelo Felipeti J

quarta-feira, 10 de março de 2010









Uma vontade constante contundia a alma, de reviver o que a minutos se passou...e...vivendo e respirando amando e se agarrando por cada sopro e momento, olhares desapegados me fazem com que me sinta em ermo num sentimento sem sentido.
Tal mundo tal escolha , sempre me arrependendo apenas pelo o que não fiz, e me questionando; o que posso fazer agora? Os meus eu’s dizem explicar-se nos astros,
entre eu oculto e para o mundo. Sonhos, os quais dizem ser apenas uma inocência a qual tenho de matar, mas não sou ninguém de matar, não de matar inocências e sonhos.
Meu Oz está em meus gestos e sempre uma pitada de mágica dou em nossa convivência se permitido, faça parte deste meu delírio, toda mentira bem feita torna-se verdade, como todo sonho sonhado junto torna-se mais que um sonho. Mas ainda só aquele sorriso talvez não seja o bastante, que um toque, e quero te mostrar algo, e quero te ver choram e viver no tédio junto a mim, e sempre que possível construir um pedacinho mágico de um mundo fanático. Se me dizem verdades , não consigo acreditar, e tomo para mim que minha verdade é verdade, se é verdade para mim.
Minha malícia é infantil, e meus sonhos é de ser Deus, e crio costumes e crio seres e uma nova física quântica que me possibilite sonhar com base na ciência. Meu chá sempre bem vermelho faz parte de torradas amanteigadas com mel e uma bela xícara de porcelana trabalhada, e em uma musica que me tira de tudo o que é nada, ajuda-me suspirar em delírios, e se uma caneta de pena e um tinteiro me estiver ao alcance, tudo tornar-se-á uma bela história, a qual podíamos estar vivendo juntos, e se tu faz parte de outro filme, então não deixe que termine. Que seja...nem sei que personagem sou .

Fotografia e texto: Marcelo Felipeti J

sexta-feira, 5 de março de 2010







Traga-me, te suplico silencio, a mais dócil caricia para meu ínfimo coração. Dir-lhe-ei talvez em vão, o quão sôfrego e contundido tenho vivido, em medos e medos eis a verdade, não quero um misero “digno de pena”, meus olhos sentem e o meu calor fala, punido serei pela minha alma que nem creio em santo e Deus apenas por um outro mundo descobrir, trata-se de desejo famélico, por ares os quais eles não sabem respirar, e agora? Querem roubar meu ar! Sotoposto em torpeza por uma sociedade ignóbil, desluzindo-se em berros semi-serrados o que peço são águas mais claras e sobras mais tenebrosas, olhos como os meus, os que sentem, e uma musica perpétua que nos preencha em nossa magia, leves movimentos sob cúpulas divinais num baile vampiresco de nobres artitas, porém, aqui estou, neste érebo sem mistério e repleto de intolerância.

Fotografia e texto: Marcelo Felipeti J

quinta-feira, 4 de março de 2010

O dia está num sopro embriagado, a noite em delírios de um musical, oh meu pequeno, você sabes que sou ar e ar só pesa se não deixar ser livre, mas não tema, estarei durante a noite quando sentir o vento frio, não tema...
Me perdi em minha arte, meu pequeno, você ainda pode me ler em imagens abstratas, e sempre que quiseres do meu corpo, usufruiri-lhe-a , e sabes bem que em minhas fantasias um louco lunático ainda sóbrio se tudo bem for cinematográfico, minha pequena lucidez, não tema, você é forte o suficiente para que minhas extravagâncias não me domine, não tema.

Fotografia e texto: Marcelo felipeti j

Pela manhã

“Mais uma manhã, levanto-me estremunhado, e quando me dou conta do que era um sonho e de que tenho um dia de “vida” estrépida, e de fato real, sussurro rotineiramente; inferno de vida. Levanto-me procurando o lado direito da cama, para que meu dia seja menos pior, a cidade já está acordada, os carros passam barulhentos e o sol grita ao asfalto. Ao jardim, um pequeno gatinho passa felino entre as flores e é nisso que tento me apegar durante as manhãs, o café logo me desperta, e agora o que quero é apenas a companhia de um silencioso e acolhedor cigarro.
Pode parecer um tanto estranho, mas quando pequeno lembro de despertar e me sentir puro, tão puro que deveria acordar e fazer algo ruim, hoje desperto e... me sentindo um peso. Apático, me sento em frente a maquina de escrever, e ali fico, durante algum tempo, num intermediário de pensando ou mesmo nada na cabeça sem saber o que fazer, eis uma pergunta constante em minha cabeça, o que fazer? O que fazer de meus amigos o que fazer da minha vida o que fazer naquele momento ou o que fazer em relação a qualquer coisa, o que fazer?. Observo o bico de pena e o tinteiro, um desenho? Observo o maquina de escrever, um texto? Observo o guarda roupas, fotografias? Um filme um livro. E tenho tempo... tenho tempo para distrações? Afinal o que tenho, não sei se de fato tenho alguma coisa.


Engendrada então tua cuspida arte, em dor e nódoa um corpo se faz tela para a mais bela sordidez derramar-se, ávido por se fazer real em teu mundo irreal, devasso ser tumefacto de pungentes medos, muros e dores.

Marcelo felipeti

segunda-feira, 1 de março de 2010

Pensamentos
Não sei se devo questionar, o que devo questionar?fica ao ar, não o que pensar, ou se devo pensar, de fato eu pensei? Pensei pensamentos sensatos, ou nem mesmo pensei? Pensei sem agir, ou agi sem pensar? Devo pensar e agir?apenas agir? O que pensarei depois? Não devo pensar nisso?pensar em que direção rumar? Penso que devo pensar ou devo nem pensar em pensar e só pensar, devo subjetivar meu pensar? Ou devo pensar com os mesmos olhos que todos pensam pensar em estar pensando? Pensão se de fato sei pensar, penso se sei de fato me administrar e administrar o meu pensar, penso se sou um só, ou se penso com vários pensares, penso se penso bem ou se nem devo pensar se penso bem, mas de fato nem sei se penso, penso pensar que pensei com a certeza, ou só pensei por pensar, e se pensar por pensar é pensar, o que penso eu sobre isso tudo? Volto eu a me questionar se de fato penso, se devo pensar, se penso em que pensar pois não sei mais o que pensar.

Marcelo Felipeti j