quinta-feira, 8 de julho de 2010

Um grunhido gutural ecoa pungente de corações à muito já esquecidos, em sangue quente e fervente numa terra horrorizada que, acolhe em teu submundo passado e sonhos nunca escavados.Vazios corações em vida transcendem a morte em intricas cicatrizes em nosso mundo de carnes ainda frescas... Passado... futuro... e presente, se cruzam de maneira insalubre se não primado da forma que lhe é digna por tal grandiosidade. Em sangue, nossos desejos e ganâncias escorrem as mãos , frustrações nos constroem numa arquitetura frágil, sórdidos semblantes cospem já sufocados com o veneno, o arsênico humano , o veneno devassado, ignóbil e torpe que nos fere a visão a alma e o coração. Nada se pode ser esquecido, jasmins não se plantam sobre ardentes rosas vermelhas, como aquelas crianças não se podem mais ser feitas crianças.
Texto: Marcelo Felipeti J