quarta-feira, 11 de abril de 2012

Por ser um deserto que traz ao vento cada grão de teu nada, nada prova teus olhos de repouso sobre estes meus gritos foscos da destorcida incoerência, e se danças e danças esvoaçantes delírios fenomenológicos sobre teus feitos que desfeitos em pó o tempo roeu, quem sou eu , quem sou eu. Tragam os transes as flores os cantos os sabores, sejam eternos feitos do vinho e sangrem na terra a seiva dos sátiros faunos em furor, faça nascer essa nova raça. O breu lhe espera a densa esfera de teus olhos em terra desfeita a fera humana sobre sua natureza negada, diga fada diga nada enigmatizada magnetizada, apenas cante , cante que o sopro do louco sabe que o vento fala e o arrepio afirma, mas tanta gente pra nada, da linha do horizonte existe muito entre linhas mas da tua bocas nada....Espelhos de tua intrasparencia abram os olhos para esta dormência, veja o que se diz não inverta o que se racionaliza brincando com o que se interioriza nos nervos, monstros dos braços mil, das caras atoa , teu medo é teu não se assuste atoa, é verdade que teus espinhos ferem, mas também te atordoa.