domingo, 18 de julho de 2010


Talvez eu queira abrir os olhos, e nada mais ver, sabendo que tudo foi apenas uma louca alucinação. Talvez eu queira abrir os olhos... e saber que tudo foi de fato verdade, e sentir que poderia viver tudo novamente sem gritar ao céus mil vezes maldito. Amanhece-me a alma quando o silencio em sua mais doce poesia acaricia-me os olvidos, preciso inundar-me de uma paz que tanto foge-me ao espírito, falta-me fôlego, falta-me pedaços cujo o mundo já á de ter engolido a muito tempo, salta-me ao olhos passagens subterfúgio, surrealistas, que acolhem ilusoriamente todo esse meu ser “ébrio” e “louco”.

Texto: Marcelo Felipeti J Fotografia: Pierre Et Gilles