sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Nesta minha solidão, eu escrevo minhas loucuras em fumaça de meu cigarro de artista baby,

Nestas minhas loucuras, eu trago um bocado de blues, e sopro sem tossir, e todo esse ritmo me faz a cabeça.

E todo esse amor, baby, a de arranhar as cordas vocais de qualquer gaita,

Meu coração está num sufoco, mas o corpo ainda possui esse ritimo louco,

Escute essa lição dear , não importa o dinheiro , o teu sangue será sempre o mesmo , e o teu coração terá fome da mesma coisa...

Amor, me ame, como alguém faminto, é verdade não minto, estou faminto baby,

São três da manhã, os vizinhos não agüentam mais esse blues e os tec-tecs da maquina de escrever, meu café está frio, não tenho sido sutil e as pessoas me acham inútil, mas meu amor não ah dinheiro que pague eu te imaginar assim bem pertinho de mim, oh , e esse teu beijo de café!

O mundo está louco, e me dizem que estou fora do ritmo, mas estou naquele filme de te amar, e vou ficar aqui em preto e branco fumando meu cigarro e te olhando, baby venha viajar comigo, pegue teu chapéu e vamos embora! Não brigue comigo amor, já carreguei muita dor e sou criança assim, não tenho dinheiro algum e nada na cabeça, mas posso te amar todo o amor que cabe em mim , não se esqueça.

É curioso , mesmo difícil de entende, a corte inteira afia a guilhotina esperando o momento de tua cabeça rolar, e você sem nem imaginar, sente-se tão bem com aquela gente, Mas agente pressente, ou é apenas o ócio ditando loucuras, a verdade é que sou um ser natural, com ritmo natural, que observa minúcias naturais, tem paladar verde, e amo amor, Pode chamar de regressão, alucinação, o que for, sou mesmo uma criança de outra época, uma criança com inclinações eruditas mas que não passa de um camponês, que quer amor tímido e peitudo, que nada abale a liberdade, e que passe o tempo sem saber que ele existe.