terça-feira, 13 de setembro de 2011

Quanto mal entendido para tanto fetichismo,

Assimilações, ante olhos cruz, corpos nus, e teu vazio embalado alvo em cera fria,
E ao teu Deus, o que lhe seduz? Preciso saber do sabor deste vinho, não tomarei este teu caminho.
Imagina... as casas, os cubos, a terra e as raízes, a carne o pranto, a alma e a desilusão.
Meu mel sensorial, teu véu que cria o animal, teu mal, teu sal, teu Santo Graal.
Fenômeno anônimo, vida que instiga dor, utopias dos que pereciam em obras intimas, vazias.
Concordamos, andamos, e a cara que ria , dói fria.
A navalha a piada traça o berço ao chão, a sete palmos de questão.
O tropeço do canto da boca ao infinito do peito eleito a maior dor do feito desamor,
O calor, não se engane, não vem do suor, da comida do sol, da febre, do ouro, do ópio de Deus, vem do amor meu caro senhor primaz, orgulhosamente enquadrado, dignamente apresentável, senhor socialmente virtuoso, fatidicamente maquinal. Monstruoso tu és diante de amor real... Diga ao teu bem e teu mal, se é amor tem de ser incondicional.

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