segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Palavras sopradas e desatadas


Quão digno és teu nome! Sabeis que ele sacrificou teu filho!...E deixaria teu filho ser apedrejado até a morte? ...Errôneos costumes que carregamos estupidamente até os tempos de hoje!... Você sabe, onde felicidade? ...Vou preparar um bolo de fubá, deixarei pronto para você no forno quando chegar... Estou preocupada com tua mãe, tem noticias dela? .... Estou aflita... Meu semblante está mais magro, falecem-se excreções, vazio, sem graça... Até quando?! Será que posso? Será que irei, verei, serei, poderei?...Sinto tantas saudades em um tão pouco espaço de tempo... Ilusões, ilusões,ilusões... Quando ela vem?... Desgraçado! Ele é um pederasta vagabundo, só vocês não querem ver!... Ele te ama, se preocupa com você.... O que faço?... Filosofia? Política, história? Acho que quero algo que me tire da realidade mesmo.... chá ou leite? Mel ou queijo? ... Sinto falta, mas não adianta, não volta mais, não seria a mesma coisa... Em que está pesando?. Não sei bem ao certo, creio que estou apenas sentindo, e você? ... Devaneios, anseios, desejos , sonhos, medos... Me de um cigarro, vou buscar um café... Não é bem assim as coisas, sabe que não vai adiantar... Não chore... Não vá... Não pode... Não deve... Não sei... Não quero... Não sou... quero voar... Você me ama? ... Aquele filme ficou na minha cabeça, você já o assistiu? ... Queria tocar celo, será que ainda tenho tempo? ... O que vai ser quando crescer?... Se essa rua se essa rua fosse minha, eu mandava eu mandava ela brilhar, com pedrinhas com pedrinhas de brilhante, para o meu, para o meu amor passar.
Texto e fotografia: Marcelo Felipeti

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