sexta-feira, 10 de junho de 2011

Durante a escuridão provocante, que aos olhos desavisados suprimem , e o silêncio urbano, que invade como fumaça os quartos as, ruas e todas as muralhas, durante o pulo de um gato , a morte de um homem, o sono de uma criança, e o gozo de uma puta, desapareci entre as cobertas e nada mais existia, como a carne podre deste mundo pode deixar de escorrer sobre mim, mesmo eu ainda permanecendo aqui? Você me põem em mistérios de criança, te toquei durante a noite, senti seu arfar e beijei suas pálpebras baú de nossos segredos. Não visto mais meu luto e não luto de luto, tenho prazer em ter o caos em minhas mãos e ser o louco do mundo com as entranhas reviradas, pois agora possuo todos meus membros, e é eu que irei revirar entranhas. Eu te esperei, por que luto exposto, e precisava de você para possuir meu couro. Mas agora sonhe Apolo, sonhe as loucuras sem razão, suas luzes que te queimam as guarde comigo por hora, tocarei de tua lira para que seja acolhido e não tenha mais as mãos em carne viva, descanse pois temos uma eternidade a percorrer , e este caminho é demasiado longo, mas de forma alguma me será cansativo, estarei vivo mesmo pós a morte, tenho você em mim.

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