segunda-feira, 13 de junho de 2011

Quando não estou gozando o mel de tuas palavras, tudo se torna pequeno, hirto. A morfologia da minha existência se torna complexa. Tomo minha carraspana num vazio e me torno ilusão. Quando por acaso estou apreciando em meio ao verde o sol enternecido e não a noite fria, abrumada, em outros tempos logo desejava seguir estrada sem rumo, para por acaso te trombar. E agora... Essa estrada ainda se estende aos meus olhos febris, mas nela você ao meu lado.

Ambos sabemos que tudo isso pode ser apenas uma loucura, uma angustia interior que nos deu um placebo. Mas acreditamos na mesma loucura, como o mundo acredita na loucura a qual se vive essa histeria coletiva concretizada.

Nossas figuras iconoclastas tumefactas de amor e utopias, esgouridos por harmonia e liberdade, intrico-inerentes.

Apenas sou real por que você acredita em mim. Eu acredito em você.

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