terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Amar-te-ei em marte, martelando a parte efêmera da eternidade, tremendo em minha insanidade, distante na saudade, atento ao sanatório de tua verossimidade, espectador de sua decadência essência, meu pequeno Dorian Gray, Lírio maligno quer-me louco, todos eles, antropófago sou seu em prato de porcelana fina para mordiscar-me, te amo mesmo assim, e gargalhadas se afogam dentro de mim, se fez tão tolo alimentando sua suposta grandeza, maquiavélica por fins toscos, mas és parte de mim , te amo mesmo assim...
Ou talvez, seja apenas poesia, uma bela putana maquiavélica que inspira-me arte, minha arte a que dilacera carne podre, a tua, és suspiro poético, que ironia, ria, tu és apenas poesia. Aquilo que não foi real, aquilo que não foi palpável, consumido por vaidade e nunhuma verdade de sua parte, não és saudável ter-lhe no peito veneno maldito, tu por mim foi eleito, fantasma imoral, um espectro do mal.

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