terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Prostrado em amargo desprezo, deslizo nas laminas afiadas de meus pensamentos, e nem mesmo os ventos me tocam a face dura, distante, angustiada de quem se da conta mais uma vez, que basta-me confiar o meu céu para em troca jogarem-me ao inferno de perjúrio, infiel.
Aqueles que em minha vida amei, minha menininha a dama e o rei, por todos caro paguei, é que simplesmente confiei, e nesta de confiar amarguei.
Pari uma mentira em areias desertas, o calor faz com que exale este cheiro putrefato, deste feto infeliz, puseram meu amor numa balança, agora é fruto podre no mercado, em meus sorrisos, encontro de rios de lágrimas e desesperança, ou aquela criança já muito esquecida de face partida.

Marcelo Felipeti J.

Nenhum comentário:

Postar um comentário