sábado, 9 de julho de 2011

Desejo-te mas não muito, vai ver é só o meu vazio habitual pedindo para ser preenchido,

Olhos latinos, brilho voraz, sussurros estrondosos,

Agrada-me teus beijos mas existe uma malícia que me põem a cismar,

Afasta-me certas palavras tuas, desejava um sabor mais inocente talvez, ou algo que me fizesse diferente, não mais uma aventura,

Foi o casual que se tornou freqüente, o ardente que pediu sentido pós queimar, opostos colidindo-se,

Desagrada-me pensar que talvez seja apenas um ponto fraco e não o meu toque,

Perturba-me pensar que tuas convulsões seja apenas uma perversão natural,

Percebo não poder te agradar demais, apagaria tuas chamas pecaminosas?

Mas o que tenho em mente? Por que incomoda-me tanto tais pensamentos, somos opostos sem sentido, não falamos a mesma língua elas mesmas entendem-se por si

Observo-o, penso, até onde vais? Encontro em mim tendências ao canibalismo, quero devorar-te, telo em mim, mastigar-lo. Não te desejo muito assim? Contradigo-me, passo a passo como num tango.

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