sábado, 9 de julho de 2011

Se sou quente e aprecio o frio, tu és o frio que aprecia o calor, e este ardor, veneno repentino, pulsa e segue teu fluxo, onde vais? Loucas alucinações, segue em direção ao coração, qual teu efeito? Não ah mais o que fazer, apenas esperar contaminar.

Extremidades se envolvem, observam-se , nada decidem mas seguem de cabelos revoltos a direção que o vento sopra, em silencio, imaginando, o que se passa naquele oceano frio quanto minhas águas quentes trazem flores dos rios que fluem ao verde obstruoso de meus olhos, até tuas águas as flores que trago, chegam despedaçadas em tuas ondas fortes, mas como poderia entender-las se entendes apenas de algas. E seguimos, tão íntimos e intocáveis.

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