sexta-feira, 29 de julho de 2011

Papoulas prosam poças enegrecidas dos delírios meus, fungos, ervas, e assas ventam odores lamuriosos, bosques obstruoso, espinheiros lindos enfeitam-me dores lúcidas, rola gorjeia entre os troncos torcidos, túmidos, dos corvos velhos e fúnebres. Tragam Pan para mim! Enxugo todo teu vinho, e nestas terras nascem rosas flamejantes.

Serpentes varias, amo-as damas loucas, envenenam-me e meu couro enfeitam-me.

Os vaga-lumes estão dançando alumiando os pinheirais, dança louca vento sopra, cantam os vendavais, toca escura, vozes cavernais, piam corujas e os monstros fascinantes cantam rituais.

Ophelia silencioso amiga fria e pálida, sou fantasma de teu mesmo bosque, perpetuei-me assombro, claustrofóbico em minha toca de sonhos abismais, onde entro o coelho branco gritando “ estou atrasado, atrasado, até mais!” e aqui ao meu lado , mora três corujas de olhos bem arregalados, observa-me cultas, o desventurado.

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